O artigo aborda o cenário em constante crescimento das usinas solares fotovoltaicas no Brasil e os desafios enfrentados pelo mercado em relação à conexão dessas unidades à rede das distribuidoras. Com o aumento exponencial das instalações, a disponibilidade da rede elétrica para conectar consumidores que desejam gerar sua própria energia torna-se um desafio cada vez maior. O principal obstáculo destacado é a emissão de orçamentos de conexão que, muitas vezes, identificam a inversão de fluxo de potência nos projetos, estabelecendo condições inviáveis ou onerosas para a conexão.
Nesse contexto, o artigo propõe o sistema “zero grid” como uma alternativa viável. O “zero grid” ou “grid zero” permite controlar a injeção de energia, direcionando-a totalmente para o consumo local, evitando que seja injetada na rede pública. Essa abordagem é apresentada como uma solução eficiente para contornar os problemas enfrentados pelos projetos de micro e minigeração distribuída de energia solar fotovoltaica.
O texto também destaca pontos cruciais para considerar ao optar por um sistema “zero grid”, incluindo a não participação no Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) e o enquadramento como central geradora de capacidade reduzida (CGCR) para potências instaladas até 5MW, dispensando a outorga do poder concedente.
Além disso, são detalhados os requisitos técnicos que devem ser observados, como os previstos na Resolução Normativa 1000/2021 e nas normas da ABNT, bem como os específicos das distribuidoras locais, exemplificado pelas normas da CEMIG.
O artigo enfatiza a necessidade de homologação do sistema “zero grid” e esclarece a questão, citando o Ofício nº 149/2022 -SRD/ANEEL, que destaca a importância da comunicação com a distribuidora local para garantir que não haja injeção não autorizada de energia na rede, evitando distúrbios ou danos ao sistema elétrico.
Por fim, são fornecidas orientações passo a passo sobre como enviar um projeto e solicitar a homologação de um sistema “zero grid” junto à CEMIG, sublinhando a importância de seguir corretamente todas as etapas para garantir a conformidade com os requisitos técnicos e procedimentos da distribuidora. O artigo destaca que as informações apresentadas nas instruções são fictícias e ilustrativas, ressaltando a necessidade de verificar as atualizações nos procedimentos das distribuidoras e na legislação vigente.
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